Vamos poupar a memória!

Quando, por diversas razões, o cérebro começa a transformar-se mais rapidamente, pode acontecer que o próprio não se aperceba da situação. As pessoas que lidam com ele vão entretanto dando conta de certos sinais que devem comunicar ao seu médico:

• Falhas graves de memória: já não se trata, simplesmente, de esquecer pormenores dos acontecimentos, mas de não ser capaz de recordar absolutamente nada de factos ocorridos há pouco.

• Dificuldades de compreensão: a pessoa mostra não entender bem o que se está a passar, não capta o sentido das frases.

• Falhas na resolução de problemas comuns: dificuldade em fazer cálculos, lidar com dinheiro, fazer pagamentos, tomar conta de recados, cuidar dos seus pertences.

• Desorientação: tendência a perder-se em locais conhecidos, a trocar os dias e os meses, a não reconhecer pessoas.

• Alterações do carácter: perda da compostura habitual, ou do sentido das conveniências, cometendo deslizes que surpreendem quem o conhece.

• Perda do arranjo pessoal: despreocupação pelo vestir e pela higiene.

Estes sinais devem ser tidos em conta, especialmente, se não puderem ser explicados por uma doença física recente, ou por surdez ou falta de visão. Também será de dar importância ao facto de a pessoa não mostrar que se dá conta das suas falhas.