A memória e o cérebro no avançar da idade

Vamos poupar a memória!

 





 

 

A partir da meia-idade, todas as pessoas notam que a memória já não está tão boa como dantes. Há dificuldade em reter as informações e em fixar o que se aprende de novo. Assim, as pessoas têm problemas em lembrar nomes e saber onde arrumaram as suas coisas.

Os factos mais antigos são em geral poupados, as pessoas lembram razoavelmente as coisas que já se passaram há bastantes anos. Mas já não é tão fácil lembrar o que sucedeu ultimamente. Há cada vez mais dificuldade em fixar as coisas novas que vão acontecendo.

Outra alteração que todas as pessoas notam é a cada vez maior lentidão das funções mentais. Leva-se mais tempo a ler as legendas dos filmes, a reagir a uma pergunta, a tomar uma decisão.  

A perda de memória e a maior lentidão são, até certo ponto, normais. Elas resultam da evolução natural do cérebro com o avançar na idade. Efectivamente, com os anos o sistema nervoso vai-se alterando. E as pessoas adaptam-se muitas vezes a essas transformações procurando ajudas, por exemplo fazendo listas do que têm para fazer.

Mas em algumas pessoas as perdas são mais aceleradas e começam a prejudicar a vida de todos os dias. Nesses casos pode o cérebro estar a alterar-se mais depressa do que o normal. É conveniente detectar essas situações para tentar atrasar o envelhecimento cerebral.

Por isso é conveniente que as pessoas com mais idade façam uma avaliação da memória e de outras funções do sistema nervoso. Nesta iniciativa está-se a fazer uma aplicação de testes simples com essa finalidade. Se se verificar que algumas pessoas devem ser examinadas com mais pormenor, elas e os seus médicos de família serão avisados.